sexta-feira, 15 de julho de 2011

Mitos da música - Mr. Elvis Presley, O Rei do Rock!

Na semana em que se comemorou o dia do rock, a coluna Aperte o Play! traz para vocês um pouco da história do maior ídolo da história da música mundial. O grande Elvis Presley!

Elvis Aaron Presley nasceu em 8 de janeiro de 1935, na cidade de East Tupelo, localizada no estado do Mississipi, no Estados Unidos. Ainda menino, Elvis assistia a cultos da Igreja Pentecostal de sua cidade e ficava encantado pelo esplendor da música gospel cantadas na igreja.

Durante a juventude, também entrou em contato com a música country e com o blues (típico da região sul dos Estados Unidos), ritmos que marcariam profundamente sua a formação musical. Ainda na adolescência, o futuro mito aprendeu a tocar guitarra e chegou a ganhar um concurso de jovens talentos musicais em sua cidade.

Porém, naquela época, a música ainda não gerava renda e ele precisava, em função da situação financeira da família, trabalhar. A partir de então, após concluir o ensino secundário, Elvis foi trabalhar como caminhoneiro.

No ano de 1953, o jovem Elvis resolveu fazer uma surpresa para sua mãe, gravando algumas canções em homenagem ao seu aniversário. Durante as gravações, sua voz e estilo totalmente particulares, chamaram a atenção de Sam Phillips, proprietário de um estúdio musical e dono do selo de discos Sun Records. Logo depois, em 1954 Elvis Presley começava a gravar suas primeiras músicas, iniciando sua carreira gloriosa carreira profissional.

Em julho daquele ano, duas músicas de Elvis (“Take” e "Blue Moon of Kentucky”), que compunham seu primeiro disco single, começaram a tocar nas rádios de Memphis (Tennesse). O sucesso foi imediato e espalhou-se por outras cidades rapidamente. Em 17 de julho, Elvis faz seu primeiro show na cidade de Memphis.

Em 1955, Elvis assina pela primeira vez com um grande selo, a RCA records e em 1956, o sucesso de Elvis passa ser internacional, tornando o cantor um fenômeno na venda de discos.



No ano de 1958, Elvis é obrigado a parar a carreira para servir o exército. Entre outubro de 1958 e março de 1960, ele permaneceu numa base militar dos Estados Unidos na então Alemanha Ocidental.

Após essa breve parada, sua carreira musical voltou com força total ao e já nos anos 60, Elvis já é considerado um dos maiores ídolos da música mundial.
O estilo de Elvis era contagiante e fazia admiradores em todas as faixas etárias e classes sociais. Embora causasse a ira das alas mais conservadores, que o consideravam um atentado aos bons costumes, Elvis dançava e requebrava com sua guitarra, num estilo empolgante e revolucionário para a época.

Além da música, Elvis também atuou no cinema fazendo grande sucesso. Seus filmes eram recheados com canções de sucesso e levavam milhões de pessoas as bilheterias de cinemas do mundo todo. Seu primeiro filme foi “Love me Tender” de 1956.

Com a chegada dos anos 70, as coisas começaram a se complicar para o ídolo do rock, embora o sucesso continuasse a todo vapor. Nesse período, Elvis enfrentou diversos problemas pessoais e passou a aparecer poucas vezes em público, permanecendo grande parte do tempo em casa, na companhia de sua família. Ainda assim, o rei do rock realizou uma grande quantidade de shows.

Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977, em sua mansão na cidade de Memphis de ataque cardíaco fulminante. Sua morte causou grande comoção no mundo todo, ao ponto de muitas pessoas duvidarem de sua morte até hoje.

O carreira daquele que é considerado o Rei do Rock durou 23 anos. Elvis é até hoje um dos mais populares cantores de Rock’n and Roll de todos os tempos e é considerado por muitos o pai deste ritmo musical.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Mitos da música - Niccolo Paganini

Para dar seqüência a série de histórias musicais que a coluna vem contando, teremos hoje a história de um dos maiores e mais mistérios músicos de todos os tempos, o grande Niccolo Paganini.
O italiano Niccolo Paganini, nascido em Gênova em 1782, há pouco mais de 200 anos, foi violinista em uma época em que, na música, somente os cantores de ópera eram realmente respeitados e bajulados. Ele, no entanto, tinha mais carisma e chamava mais atenção do que os grandes astros de seu tempo, os tenores.

INFÂNCIA - Niccolo foi atacado tão fortemente por sarampo quando criança que quase o enterraram pensando que estivesse morto. Por conta desta doença, seu corpo seria para sempre magricelo e seu rosto esquelético. Seu pai, Antônio Paganini, sonhando com a fortuna que poderia conseguir às custas do filho, considerado um menino prodígio, o criou severamente, punindo-o cruelmente a cada erro que cometia em seus exercícios. Aos oito anos, Paganini já dava recitais e compunha música de considerada complexidade para sua idade. Aos treze foi reconhecido como criança prodígio em Gênova. Aos quinze, excursionou por seu país fazendo memoráveis apresentações em Milão, Bolonha, Florença, Pisa e Leghorn. Em 1798, aos dezesseis anos, tinha juntado dinheiro suficiente para fugir da tirania de seu pai.

FAMA - Como músico, ele inovou e contestou o medíocre, como um autêntico rebelde. Inovou usando harmônicos, como também trazendo de volta a esquecida arte de scordatura, ou seja, afinações variadas, utilizadas no violino pela primeira vez. Você poderia dizer que Paganini era o Jimi Hendrix do violino, duzentos anos antes, tirando sons inimagináveis até então com aquele instrumento.

Ele usava calças apertadas e cabelos bem compridos; deixava as mulheres desmaiando e os homens loucos de inveja. Mas acima de tudo, Paganini tocava seu instrumento com uma concepção anos-luz à frente dos seus contemporâneos. No entanto, seu sucesso foi marcado por incessantes boatos sobre um suposto pacto com o diabo. Seu rosto magro e cadavérico dava força a tal suposição. Sempre tocando para teatros com suas lotações esgotadas, Paganini era o músico mais rico de sua época. Sua riqueza e fama era tão grandiosa que qualquer camponês sabia como sendo fato, que o homem tinha um pacto com o diabo. Que outra explicação para ele poder ser tão melhor e tão mais bem sucedido que os outros?

HISTÓRIAS SOBRENATURAIS - A imprensa da época o retratava como um homem cruel, mórbido, egoísta, ganancioso e um jogador compulsivo. De fato, ele perdeu seu violino pagando uma divida de jogo. Presenteado por um amigo, outro violino quase foi perdido nas mesas de apostas, antes dele se conscientizar e jurar nunca mais chegar perto de uma mesa de jogo. Segundo a crença popular, ele juntara uma gangue e matou diversos maridos das mulheres com quem teve casos. Pessoas juravam que viram Satanás guiando sua mão, segurando o arco sob as cordas do violino durante seus espetáculos. Outros diriam que viram assistentes do demônio partindo do teatro de onde Paganini acabara de se apresentar, seguindo de carroça, por uma estrada que sequer existia. Mesmo os admiradores de sua música se benziam caso Paganini os tocasse. Houve momentos em que ele fora obrigado a publicar cartas de sua mãe para provar que havia nascido normalmente como qualquer mortal.

O FIM - Em 1836, abriu um cassino em Paris que acabou falindo. O seu desgosto pela perda de sua fortuna, lhe fez um mal irreparável à saúde. Ele se mudou para Marseilles e depois Nice, para se recuperar. Passou a praticar o violão neste periodo. Ainda reapareceu tocando o violino magestralmente bem, embora ainda doente. Quando ele morreu em 27 de Maio de 1840 em Nice, a igreja católica recusou-se a enterrá-lo e os camponeses tinham medo do seu corpo. Ele só foi enterrado em 1843, quando o corpo foi trazido de volta para a Itália, graças a seguidos pedidos de seu filho para que Roma intercedesse no caso.

(Com informações do site whiplash.net)